Banho de gasolina

ISSO É MUITO SÉRIO.

Fui abastecer meu carro ontem. Parei do lado da bomba e fiquei olhando para o além, como toda mulher faz (homem gosta de descer do carro, né?). Pois bem. Passou um tempo, me apareceu um frentista “Duhhh, a bomba escapou.” Pensei com meus botões: “Beleza. Deu aquela babada na boca do tanque, o tio vai passar um paninho.” Aí que ele pegou aquele trapo xexelento que usam pra limpa parabrisas e começou a esfregar em toda a lateral do carro, teto e capô. Eu permaneci do meu assento, pensando no quanto estava atrasada e no volume sinistro de coisas que tinha pra fazer. Ele acabou de esfregar o pano, me deu a chave, vazei.

Hoje cedo cheguei na garagem e olhei pro capô, altos respingos de cor fosca. Cuspi, esfreguei, não saiu. O mesmo no bagageiro e no teto. Fui no posto, pedi o gerente, não tinha chegado, liguei há pouco, ele foi atencioso e disse que vai mandar polir meu carro “pra ver se sai” (mandei polir o carro há 20 dias, depois de já ter jurado pro Senhor que não colocaria mais nenhum centavo na aparência dele enquanto a minha vaga na garagem do edifício continuasse sendo a que é. Deus castiga).

O que eu aprendi com isso?

1. Deus castiga.
2. Gasolina mancha.
3. Descer do carro enquanto ele é abastecido não serve só pra dar uma desamassada no saco.